José
Oswald de Sousa de Andrade Nogueira (São
Paulo,
11
de janeiro
de 1890
— São Paulo, 22
de outubro
de 1954)
foi um escritor,
ensaísta
e dramaturgo
brasileiro.
Era filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e de Inês
Henriqueta Inglês de Sousa Andrade. Foi um dos promotores da Semana
de Arte Moderna
que ocorreu em 1922 em São
Paulo,
tornando-se um dos grandes nomes do modernismo
literário brasileiro.
PRINCIPAIS OBRAS:
Poesia
Sendo o mais inovador da linguagem entre
os modernistas, abriu caminhos que influenciaram muito a poesia
brasileira posterior.
- 1925: Pau-Brasil
- 1927: Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade
- 1945: Cântico dos Cânticos para Flauta e Violão
- 1945: O Escaravelho de Ouro
- 1947: O Cavalo Azul
- 1947: Manhã
Romance
Seus romances ainda não são devidamente
conhecidos, porém "Memórias Sentimentais de João Miramar",
por exemplo, foi escrito antes de 1922, antecipando toda a linguagem
do modernismo brasileiro.
- 1922-1934: Os Condenados (trilogia)
- 1933: Serafim Ponte Grande
- 1943: Marco Zero à Revolução Melancólica
Teatro
- 1916: Mon Couer Balance e Leur Ame (parceria com Guilherme de Almeida)
- 1934: O Homem e o Cavalo
- 1937: A Morta
- 1937: O Rei da Vela; primeira encenação de seus textos em 1967, pelo Teatro Oficina de São Paulo
A
descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam por a mão
E depois a tomaram como espantados
primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real
as meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha.
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam por a mão
E depois a tomaram como espantados
primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real
as meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha.
Oswald
de Andrade
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